Katherine Johnson Coleman

Katherine Johnson Coleman
Katherine Coleman Goble Johnson nasceu em 26 de agosto de 1918, em White Sulphur Springs, na Virgínia Ocidental (EUA). Desde cedo demonstrou talento excepcional para os números. Em 1937, formou-se em Matemática e Francês pela West Virginia State College e, posteriormente, foi selecionada para um programa de pós-graduação na Universidade da Virgínia Ocidental, sendo uma das primeiras estudantes negras a frequentar a instituição.
Após a formatura, Katherine casou-se, teve três filhas e, por um período, interrompeu sua carreira na ciência. Durante esse tempo, trabalhou como professora em escolas infantis. Só retornaria à área científica em 1953, quando foi contratada pelo Comitê Consultivo Nacional para a Aeronáutica (NACA) — que mais tarde se tornaria a NASA — após a abertura de vagas para mulheres negras cientistas.
Inovações que mudaram a tecnologia
Na NASA, Katherine Johnson se destacou por seus cálculos precisos de trajetórias, fundamentais para o sucesso de várias missões espaciais. Ela contribuiu diretamente para o voo de Alan B. Shepard Jr., o primeiro americano no espaço, em 1961, e para a missão de John Glenn, o primeiro americano a orbitar a Terra, em 1962. Um de seus feitos mais notáveis foi calcular as trajetórias que permitiram à missão Apollo 11 pousar na Lua, em 1969, e retornar com segurança à Terra. Nos primeiros anos na agência, Katherine e outros colegas negros enfrentaram segregação racial: eram obrigados a trabalhar em setores separados, usar banheiros distintos e comer em espaços exclusivos para pessoas negras. Ainda assim, sua competência e dedicação abriram caminho para mudanças e reconhecimento dentro da própria instituição.
Reconhecimentos e legado
- Sua trajetória foi retratada no filme Estrelas Além do Tempo, baseado no livro de Margot Lee Shetterly. Das mulheres retratadas na obra, Katherine era a única ainda viva na época do lançamento.
- Em 2015, foi condecorada pelo então presidente Barack Obama com a Medalha Presidencial da Liberdade, uma das maiores honrarias civis dos Estados Unidos.
- Dois anos depois, em 2017, a NASA homenageou sua contribuição nomeando um prédio em sua honra: o Centro de Pesquisa Computacional Katherine G. Johnson, localizado no Centro de Pesquisa Langley, em Hampton, Virgínia.
- Katherine Johnson faleceu em 24 de fevereiro de 2020, aos 101 anos, deixando um legado duradouro na ciência, na história da exploração espacial e na luta por igualdade racial e de gênero.
Conclusão
Grace Hopper não foi apenas uma pioneira; ela foi uma força transformadora que abriu portas para a computação moderna. Suas inovações, como o COBOL e a FLOW-MATIC, e seu espírito incansável continuam a inspirar profissionais de tecnologia em todo o mundo. Como “Amazing Grace”, ela provou que a curiosidade e a persistência podem mudar o rumo da história.